Estações de Tratamento de Esgoto e Efluentes – Modelos ETEC

Tratamento de Esgoto

Tratamento de Esgoto

Estações Compactas visando simplicidade de operação, economia de espaço e mão de obra são opção moderna de tratamento de efluentes domésticos e industriais. O efluente doméstico pode incluir, como num restaurante, a água de cozinha.

O projeto de uma estação compacta é determinado por fatores como características do efluente bruto que devem ser conhecidos.

Características do Efluente Bruto

  • DBO, vazão e/ou número de pessoas envolvidas;
  • Teor de sólidos e características que podem determinar necessidade de pré-tratamento;
  • O efluente não deve conter biocidas, desinfetantes e materiais tóxicos como água sanitária, derivados de BTXE (benzeno, tolueno, xileno e etileno);
  • O teor de óleos e graxas deve ser removido em caixa de gordura ou separadores água-óleo.

O Efluente tratado obedecerá a várias legislações Estaduais e Federais de acordo com a disposição a ser dada (corpos de água como rios, lagos e lagoas, represas, rede municipal de esgoto, reuso, etc.).
Legislações a serem atendidas: em São Paulo, Artigo 18, Artigo 19, Conama 20, Decreto 357; no Rio de Janeiro a FEEMA; em Minas Gerais a FEAM; em Santa Catarina a FATMA; em Manaus a IA, e outros. O Artigo 18 determina a remoção de DBO de 80% da água de entrada ou 60 mg/litro, não exige desinfecção. Na Legislação do Conama 20, mais restritivo, há que se fazer um estudo de autodepuração e da classe do corpo receptor que define a DBO máxima a descartar. Os rendimentos em geral devem ser próximos ou superiores a 99% de redução de DBO. (Se entrar com 400 g/;litro deverá sai com 5 mg/litro).
Deve ser conhecida a área disponível, tipo de relevo, se a Estação deve ser enterrada ou aparente, qual a energia elétrica disponível (110, 220, 380 ou 440 Volts), se já existe Estação Elevatória e como o efluente “chega” ao local de tratamento.
Deverá também se determinar o material da ETEC (Aço Inox, Fibra de Vidro ou Aço Carbono), previsão de expansão, etc..
Numa sequência padrão, o Efluente sai da origem, por exemplo, de uma fábrica, vai para a Estação Elevatória onde, se necessário, haverá uma grade, peneira ou decantador primário. Daí o Efluente segue para o reator aeróbio, na sequência para o reator aeróbio e um decantador de lodo.

Fábrica » Estação Elevatória » Reator Anaeróbio » Reator Aeróbio » Decantador de Lodo

Daqui a água poderá seguir para um corpo receptor (lago, lagoa, rio, etc.) ou continuar o tratamento, passando por um filtro tipo bag, areia, leito misto areia/antracito, seguido de uma desinfecção com Radiação UV. Então a água poderá ser encaminhada para reuso como água de processo, irrigação, etc.. A SNatural projeta e instala qualquer tamanho de Estação de Tratamento de Água, compacta ou tradicional, em concreto armado.

tabela de estações de ETEContribuição diária – 70 l / pessoa – população de fábrica em geral

Vantagens do Sistema SNatural

Estação de Tratamento de Efluentes (ETEC) – SNatural baseia-se no mais moderno sistema de leito fluidizado, onde segmentos autônomos integrados funcionam independentemente e:

ETEC para 1700 Pessoas

Assegura a continuidade de processo em caso de manutenção preventiva periódica;
Facilidade de adaptação de “layout” ao espaço disponível;
CLP de automação de sistema;
Facilidade de Operação e Manutenção;

  • Treinamento de pessoal envolvido no sistema;
  • Demanda homem/hora/dia: 2 – 3;
  • Planilhas de acompanhamento diárias;
  • Possibilidade de Monitoramento à distância;
  • Sistema vertical com maximização de eficiência na aeração e na digestão da carga orgânica;
  • Melhor aproveitamento e menor impacto no desenvolvimento dos microrganismos em função da potencial variação de carga orgânica;
  • Maior capacidade de digestão de carga de Efluente bruto/m2 (maior camada de lodo).

Para dimensionamento informar

  • DBO: 400 mg/litro;
  • DQO: 700 mg/litro;
  • Contribuição per capita/dia: 70 litros;
  • Operação do Sistema: bombeamento 24 horas;
  • Efluente livre de Sólidos e Equalizado;
  • Prazo de Entrega: 60 – 90 idas.

Desconsidera-se no sistema a desidratação do lodo que pode ser retirado por caminhão, filtro, prensa desaguadora, leito de secagem, centrífuga, etc.