Biodigestores – Processo de Nitrificação Biológica de Efluentes de Suinos

Nitrificação Biológica de Efluentes

Os efluentes de criação, engorda e terminação de porcos estão entre os resíduos de maior carga orgânica poluidora provenientes da agroindústria, com cargas orgânicas comumente entre 20.000 e 50.000 mg / Lt de DBO5. Esta alta poluição orgânica exige um processo complexo e caro para tratamento, um alto custo de energia, implantação e custo operacional.

Para minorar estes custos, acelerando o processo e facilitar o gerenciamento da situação, a SNatural oferece um complexo “enzimático digestivo”, que aumenta a geração de bactérias e seu poder digestivo. A Enzima chamada de Organase é usada em conjunto com um sistema de bombas Air-Lift, de alto rendimento volumétrico e capacidade de oxidação. Este conjunto Enzima/Aeração permite a proliferação biológica em farta floração das bactérias da degradação como as Pseudômonas e da nitrificação, a Nitrobacter. Bactérias que num processo de só 3 etapas, limparão a poluição do afluente. As etapas de tratamento são: Nitrificação, Denitrificação e Estabilização Final.

Nitrificação

É a etapa onde se produz a fragmentação das cadeias protéicas do efluente. A fragmentação das moléculas que contém carbono. A conversão das moléculas de amônia. E outros compostos orgânicos provenientes dos excrementos dos animais como, fósforo e outros. O processo é realizado pelas bactérias de degradação (Pseudômonas), e as de nitrificação (Nitrobacter), que em conjunto metabolizarão a matéria orgânica contida no efluente formando a partir da Amônia, o Oxido Nitroso, os Nitritos, Nitratos, o Nitrogênio molecular e outros.

Efluente obtido é rico em nutrientes (Eutrófico) e não deve ser descarregado em receptores aquáticos, porque provocará uma floração vegetal que terminara com a água no receptor, matando os organismos aquáticos. É necessária uma segunda etapa.

Denitrificação

As águas eutróficas ricas em nitratos, alimento para as plantas, devem ser denitrificadas aproveitando os nutrientes originados na etapa anterior. Por ser mais econômico, e mais simples, se induz a fotossíntese artificialmente sobre os protozoários fotossintéticos procariontes: Euglenofitas, os que são endosimbiontes do aparelho digestivo dos porcos, que ao receberem luz, entrarão no estado de assimilação do anidro carbônico, convertendo-o em amido e crescendo em grande quantidade, transformarão o efluente na cor verde, metabolizando e convertendo seus nutrientes.

Após esta etapa, o efluente, altamente carregado de matéria orgânica no inicio, é convertido num efluente comum parecido com um efluente doméstico de cor marrom/esverdeada e que pode ser clareado em etapas posteriores.

Estabilização

De caráter facultativo, realizado também como teste de toxicidade crônica, usando o crustáceo Cladócera que metabolizará o excesso de clorofila produzida na etapa anterior, deixando o afluente translúcido e amarelado parecendo uma infusão de chá.

Utilização Da Enzima – Organase

Equipamento complementar
O processo descrito, é aeróbico e precisa para seu funcionamento das bombas Air-Lift, um compressor de ar dimensionado conforme as necessidades de ar e seus respectivos equipamentos periféricos de manutenção, condução e controle de ar comprimido. Necessita também tantas bombas hidráulicas quanto necessárias para agitar todo o volume da estação (ETE) por hora no mínimo.

Os efluentes produzidos satisfazem todas as normas de descarga, tais como:

Tabela de ativador Biológico no Biodigestor

N.Ch. – 1333 / 1987
ISO – 6341 / 1996
ASTM – E – 1193 / 1993
AFNQR – NF – T – 90 – 301 / 1983

Observações:

  • Se a DBO5 for menor que 500 mgr/lt, pode-se usar uma diluição de 1/1.000 avos parte, aproximadamente, do Volume Retido.
  • Quando a carga Orgânica, DBO5, for maior que 1.000.- mgr/lt (efluente de porcos), usar concentrações maiores.

Não existe outro produto no mercado que tenha a diversidade de micro-organismos, nem o equilíbrio biológico da ORGANASE.
Disponível, somente em embalagens para uso profissional. Não disponível para REVENDA.