Controle De Plantas Aquáticas E Algas Verdes em Lagos e Lagoas

O crescimento desordenado de plantas aquáticas, macro e micro algas cianofíceas/algas verdes, que se verifica em corpos de água, decorrentes de atividades humanas, eutrofizam os corpos hídricos com acúmulo de nutrientes minerais, como o nitrogênio e fosforo, presentes em detergentes e esgotos domésticos gerando problemas como redução de energia em hidroelétricas, navegabilidade de rios, insalubridade, redução da qualidade de água, mortandade de peixes, etc… Como o controle da entrada destes elementos nos corpos de água é de difícil implementação, a curto prazo, soluções como corte manual, mecânico, físico, biológico e químico, adaptados à dimensão e ao tipo de planta aquática, foram desenvolvidas procurando minimizar os efeitos prejudiciais deste fenômeno.

Caracterização das Plantas Aquáticas

As plantas aquáticas e as algas se dividem em dois grandes grupos: as macrofitas e as algas unicelulares ou cianofíceas ou algas verdes. Podem também ser classificadas em:

  • Anfíbias – plantas que podem viver tanto em áreas alagadas como fora da água;
  • Emergentes – enraizadas no sedimento, porém com folhas para fora da água. Exemplos: Pontederia, Typha, etc.;
  • Flutuantes fixas – enraizadas no fundo, porém com caules e folhas flutuantes. Exemplos: Nymphoides, Nymphea, etc.;
  • Flutuantes livres – não enraizadas, flutuando livremente. Exemplos: Salvinia, Eichhornia, Pistia, etc.;
  • Submersas fixas – enraizadas no sedimento, crescendo totalmente debaixo d’água. Exemplos: Vallisneria, Egeria, Mayaca, etc.;
  • Submersas livres – não enraizadas, totalmente submersas, Exemplos: Ceratophyllum, Utricularia, etc.;
  • Epífitas – instalam-se sobre outras plantas aquáticas.

Principais Plantas Aquáticas que promovem infestação em lagos

De forma geral, as macrófitas aquáticas que podem ser consideradas as que mais apresentam problemas de crescimento intensivo no Brasil pertencem aos gêneros das: SalviniaEichhorniaPistia, Egeria Polygonum. Já entre as mais de 500 cianobactérias identificadas no Brasil, temos os gêneros MicrocystisAnabaenaCylindrospermopsisOscillatoriaPlanktothrixAphanocapsa, Nostoc Nodularia que se destacam na ocorrência de florações que produzem toxinas e problemas aos corpos de água.

Mecanismos de Controle das Plantas Aquáticas e das Cianofíceas

O controle da eutrofização com remoção ou redução de entrada no sistema de nitrogênio e fósforo na água seria a melhor recomendação para o controle do desenvolvimento das macrófitas e cianofíceas aquáticas em reservatórios, entretanto, como medidas de remediação normalmente são feitas:

  • Podas e coletas manuais, mais simples e mais indicadas para lagos de pequeno porte e ligeiramente infestados. Neste controle são utilizadas pás, facas e bolsas vazadas para sua retirada. Para o corte destes vegetais é utilizado um instrumento em forma de “V” com lâminas cortantes na parte externa que removem as macrófitas enraizadas. O instrumento é lançado na água e puxado cortando o vegetal. Este método se mostra eficaz em reservatórios de pequeno porte. Um rastelo também pode ser utilizado como instrumento para a retirada das macrófitas, inclusive de suas raízes;
  • O uso de telas para cobrir o sedimento também é outro tipo de procedimento utilizado. As telas reduzem ou bloqueiam a quantidade de luz disponível e impedem o crescimento das macrófitas aquáticas enraizadas. A tela deve ser introduzida no fundo do reservatório impedindo o desenvolvimento dos vegetais abaixo dela;
Salvínia
Aguapé
Lemna
Elodea
  • A alteração do nível de água pode ser realizada tanto para aumentar quanto diminuir o nível de água do reservatório;
  • Para o tingimento da água utiliza-se uma composição de “tinta” adequada que impedirá a penetração da luz e consequentemente o desenvolvimento do vegetal. Porém, este método físico pode prejudicar não somente as macrófitas problemas, como toda a comunidade habitante do corpo d’água;
  • aplicação da chama foi muito utilizada no passado até ao surgimento de herbicidas, entretanto, entre os agricultores orgânicos da Europa, a técnica voltou a ser utilizada nas décadas de 80 e 90, devido à proibição de qualquer técnica química nas lavouras;
  • Podem ser empregados também cortadores mecânicos para a poda abaixo da lâmina de água. O instrumento é constituído de lâminas cortantes que se movimentam uma sobre as outras enquanto é passada na profundidade determinada. Após seu corte, a remoção é feita por coleta manual;
  • A dragagem utiliza uma mangueira e bomba que retira do reservatório apenas as macrófitas daninhas, porém, há sucção do sedimento;
  • As ceifadeiras mecânicas cortam através de um sistema de esteiras que recolhem as macrófitas em um compartimento na própria máquina;
  • Controle biológico: através deste método busca-se utilizar organismos vivos para controlar ou reduzir a comunidade de macrófitas aquáticas daninhas. Uma dessas espécies a ser considerada são os peixes, que utilizam esses vegetais como alimentação e abrigo. A carpa capim é uma espécie de peixe de água doce de origem asiática que pode ser encontrada nas regiões sul e sudeste do Brasil;
  • É comum a utilização de produtos químicos uma vez que o método se mostra eficiente, prático em curto prazo e empregado mundialmente. O uso de herbicidas ocorre desde o final da década de 60 no Brasil e se utilizam principalmente o Fluridone, o Glifosato, o Diquat, o 2,4-D e o Cobre.

Nos Estados Unidos, há aproximadamente 300 herbicidas registrados para uso terrestre, enquanto o número de herbicidas registrados para uso aquático é de cerca de 40, de acordo com informações disponíveis até o momento. O uso de herbicidas aquáticos e algicidas é de fato uma técnica amplamente empregada para o controle de plantas aquáticas em corpos hídricos públicos e privados.

No Brasil, o CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) possui a Resolução nº 467/2015, que dispõe sobre critérios para a autorização de uso de produtos ou de agentes de processos físicos, químicos ou biológicos para o controle de organismos ou contaminantes em corpos hídricos superficiais. Essa resolução estabelece critérios e procedimentos para a avaliação, pelos órgãos ambientais, das solicitações de autorização de uso desses produtos ou agentes em corpos hídricos superficiais, visando o controle populacional de espécies que causam impacto negativo ao meio ambiente, à saúde pública ou aos usos múltiplos da água, bem como o controle de poluição nesses corpos hídricos.

Entre os produtos mais usados no mundo encontra-se o cobre, um íon metálico com características herbicidas, que é adicionado à água do corpo hídrico para controle de algumas ervas daninhas, algas sésseis e flutuantes além das algas Cianofíceas, as chamadas algas verdes microscópicas, que dão a cor verde aos corpos de agua. O produto é muito tóxico a peixes e a mamíferos e deve ser aplicado com a supervisão de um técnico responsável.

Estratégias Sustentáveis de Aeração por Difusores para o Controle de Plantas Aquáticas e Algas em Lagos e Lagoas

O descontrole no crescimento de plantas aquáticas, macro e microalgas cianofíceas/algas verdes, em corpos de água, é um fenômeno preocupante decorrente de atividades humanas, principalmente pela eutrofização causada pelo acúmulo de nutrientes minerais, como nitrogênio e fósforo, provenientes de detergentes e esgotos domésticos. Este excesso de nutrientes resulta em problemas ambientais significativos, como a redução da qualidade da água, perda de energia em hidroelétricas, navegabilidade comprometida, insalubridade e impactos na vida aquática.

Diversas abordagens têm sido adotadas para mitigar esses problemas, incluindo métodos manuais, mecânicos, físicos, biológicos e químicos. Entre essas estratégias, destaca-se o uso de aeração por difusores como uma abordagem sustentável e eficaz.

As plantas aquáticas, divididas em macrofitas e algas unicelulares, são classificadas de acordo com sua forma de vida. Para enfrentar essa diversidade, as soluções de controle devem ser adaptadas à dimensão e ao tipo de vegetação. As macrófitas problemáticas no Brasil incluem gêneros como Salvinia, Eichhornia, Pistia, Egeria e Polygonum, enquanto algas cianofíceas como Microcystis, Anabaena e Oscillatoria contribuem para florações nocivas.

Aplicação de Aeração Por Difusores ARMAX SNatural

Lago com peixes e boa oxigenaçãoA aeração por difusores surge como uma alternativa inovadora e sustentável para controlar o crescimento desordenado dessas plantas aquáticas e algas. Esse método envolve a introdução controlada de oxigênio na água por meio de difusores submersos estrategicamente posicionados. A aeração promove condições desfavoráveis para o desenvolvimento excessivo de plantas aquáticas e algas, uma vez que muitas delas são sensíveis a alterações na concentração de oxigênio dissolvido.

Os difusores de ar funcionam liberando bolhas finas de oxigênio na água, melhorando a oxigenação e impedindo o acúmulo de nutrientes em camadas mais profundas. Esse processo cria um ambiente mais equilibrado, reduzindo a proliferação de plantas indesejadas. Além disso, a aeração contribui para a melhoria geral da qualidade da água, beneficiando a vida aquática e minimizando os efeitos adversos da eutrofização.

Ao contrário de abordagens químicas, a aeração por difusores não introduz substâncias tóxicas no ambiente aquático, preservando a biodiversidade e evitando impactos negativos na saúde de peixes e mamíferos aquáticos. Além disso, é uma solução de longo prazo, promovendo a sustentabilidade ambiental.

Barreiras de Contenção de Plantas Aquáticas em Lagos e Lagoas

As Barreiras de Contenção de Plantas, são usadas para conter a disseminação de plantas aquáticas flutuantes, como por exemplo o Aguapé, a Ellodia, a Alface d’agua, a Lentilha d’água, a Salvinia e outras; as barreiras são usadas para evitar problemas de manejo em hidroelétricas, rios navegaveis, zonas de captação de água potável, lagoas de tratamento de água (ETE’s), lagos ornamentais, de uso para o lazer e contenção de lixo em rios poluídos.

As barreiras de contenção SNatural são constituídas por um, dois ou mais flutuadores cilíndricos envolvidos por um resistente tecido de PP, PS ou PVC, dispostas em módulos sequênciais unidos por um cabo de aço, lastreado por uma corrente galvanizada. O sistema de tração superior é por cabo de aço de 5 a 25mm e o sistema de tração inferior é constituído por uma corrente galvanizada de 12 a 25mm.

Instalações de Barreiras de Contenção de Plantas Aquáticas

Seções Personalizável
Tela Poliéster
Alças 1,0 Tonelada (Ruptura)
Peso 900 gr/m

*Imagem Ilustrativa

Modelos de Difusores para Aeração de Lagos e Efluentes

Aeradores Tubulares

Aeradores Tubulares

Aeradores Tipo Prato

Aeradores Tipo Prato

Aplicações de Difusores para Aeração

  • Redução de Carga Orgânica (DBO/DQO)
  • Controle de Odor e Mosquitos
  • Clarificação da Água
  • Controle de Lodo de Fundo
  • Aeração Localizada
  • Controle de Algas Verdes
  • Aeração de Tanque Rede
  • Produção de Peixe e Camarões
  • Controle de Poluição de Rios

Benefícios da Aeração em Águas e Efluentes

  • Elimina a zona morta reduz nitrogênio e reduz a DBO/DQO
  • Não levanta Aerossóis
  • Enorme quantidade de água movimentada por hora (120 m³)
  • Materiais de construção resistente às intempéries: aço inox, PEAD e PVC
  • Desestratificação contínua do corpo de água
  • Aeração em Profundidade com microbolhas de 1 – 3 mm
  • A maior eficiência em fornecimento de oxigênio dissolvido por KWH
  • Livre de manutenção (não precisa de óleo e lubrificação ou troca de correias)

Sistema de Aeração por Difusores Tubulares e Autoafundantes

Aerador Autoafundante

Sistema de Aeração por Difusores Tubulares e Autoafundantes

Sistema de Aeração por Difusores tipo Prato

Instalação de Difusores tipo Prato para aeração de Sistema de Tratamento de Efluente
Potência de Difusor tipo prato em aeração de lagos

Sistema de Aeração por Difusores tipo Prato